O governo de Israel anunciou no sábado que não pretende entrar em negociações com o grupo terrorista palestino Hamas para a libertação de cerca de 100 a 200 reféns, incluindo cidadãos israelenses e internacionais. Tzachi Hanegbi, chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, deixou claro que a era das negociações por reféns chegou ao fim.
Hanegbi enfatizou que embora Israel esteja comprometido em resgatar os reféns, não interromperá suas operações militares em Gaza e não realizará trocas de prisioneiros. Durante um briefing para jornalistas na sede das Forças de Defesa de Israel em Tel Aviv, ele declarou: "Não é possível negociar neste momento com uma organização terrorista que juramos eliminar da face da Terra."
Segundo informações do Times of Israel, grupos terroristas em Gaza mantêm aproximadamente 150 a 200 reféns. As declarações de Hanegbi geraram indignação entre as famílias dos reféns israelenses, que estão organizando protestos para instar o governo a fazer tudo o que estiver ao seu alcance, inclusive buscar negociações, a fim de garantir a libertação de seus entes queridos.
Entretanto, a libertação de Ali Qadi, líder de um ataque contra Israel que foi morto pelas forças israelenses no sábado, em uma troca de prisioneiros ocorrida em 2011, serve como um lembrete dos riscos envolvidos nessas negociações.